Início » A Mata » Visitar » Trilhos e percursos pedestres
A Fundação Mata do Bussaco tem à disposição do público uma oferta base de visitas e trilhos temáticos, com percursos distintos orientados por monitores da Fundação.
As visitas são orientadas por monitores da Fundação Mata do Bussaco, disponíveis em 4 línguas: português, inglês, espanhol e francês.
As visitas são organizadas mediante pedido, para grupos com um mínimo de 15 pessoas. Aceitam-se pedidos de realização de visitas para grupos com menos de 15 pessoas mediante consulta prévia de orçamento.
Nota: As visitas/trilhos livres, sem monitor, são gratuitas.
Contatos: atividades@fmb.pt
A Mata do Bussaco encontra-se inserida no extremo noroeste da Serra do Bussaco, local de relevo proeminente e precipitação abundante. Num contexto litológico favorável, permite abundante água subterrânea e superficial, propiciando uma floresta exuberante. Entre os séculos XVII e XIX, os pontos de água (nascentes) e linhas de água que se encontram na Mata do Bussaco, comportaram várias intervenções, nomeadamente a construção de lagos e fontes, entre as quais a mais célebre, a Fonte Fria. As duas linhas de água predominantes da Mata do Bussaco unem-se na Fonte Fria, originando uma linha de água que percorre o Vale dos Fetos, nome que deriva de um conjunto de fetos de porte arbóreo, dispostos ao longo do vale.
Trilho com o apoio da Fundação Luso.
A Floresta Relíquia da Mata Nacional do Bussaco localiza-se no extremo sudoeste, na zona mais elevada, declivosa e pedregosa, tendo por isso escapado às sucessivas plantações de espécies arbóreas exóticas. Ocupa cerca de 15% da mata e conserva as características de uma floresta primitiva que existiria, antes da ocupação humana, nas montanhas do centro de Portugal, formando um bosque único de copado denso, por vezes quase puro, com elevada relevância ecológica, quer pela raridade e singularidade a nível nacional, quer pela biodiversidade que alberga, desafiando toda a imaginação. Predominam o aderno (Phillyrea latifolia), o medronheiro (Arbutus unedo), loureiro (Lauros nobílis) azevinho (Ilex aquifolium) o sobreiro (Quercus suber) e o pinheiro manso (Pinus pinea).
A Batalha do Bussaco, integrada na última das três invasões napoleónicas a Portugal (Julho de 1810 a abril de 1811), pôs em confronto os exércitos francês e anglo-luso, cujas consequências lhe conferem a maior relevância, não só pelo que ela significa nos termos mais objetivos – derrota das brigadas do Marechal André Masséna – mas, sobretudo, pelo que representou na preparação do confronto seguinte e o enfraquecimento definitivo do invasor nas Linhas de Torres Vedras. Foi uma batalha sangrenta que retardou a chegada do exército francês a Lisboa garantindo, assim, mais tempo no reforço das Linhas defensivas de Torres Vedras. Com um resultado de cerca de 5000 baixas para os invasores e cerca de 1300 baixas para os aliados anglo-lusos, a Batalha do Bussaco passaria a significar, na História da nação portuguesa, um exemplo fulcral de táctica defensiva em contexto militar.
A partir de 1644, sob a égide de D. Manuel Saldanha, Reitor da Universidade de Coimbra, ergueu-se, à imagem de Jerusalém, uma Via Crucis de fortíssimos contornos ideológicos, destinada a representar os Passos da Paixão de Jesus Cristo. Inicialmente assinalados por uma cruz de pau-brasil, foram substituídas (1694-1695) por capelas mandadas construir pelo Bispo de Coimbra D. João de Melo. Adquirem especial relevância as estações do Pretório e do Calvário que remata o percurso da Via Sacra.
Assumindo-se como a representação do Monte Carmelo na Palestina (foco originário da Ordem dos Carmelitas), o Sacromonte reivindica quer a herança do Profeta Elias como primeiro eremita quer um protagonismo espiritual que encontra na articulação ao programa definido dentro da cerca conventual a sua mais elevada expressão.
Aconselha-se roupa e calçado adequados.
As visitas são organizadas, para grupos com um mínimo de quinze pessoas, mediante solicitação prévia junto dos nossos serviços.
Para grupos com um número de elementos inferior a este, aceitamos, igualmente, pedidos de realização de visitas, mas sempre mediante consulta prévia de orçamento.
Para pedidos de informações adicionais contactar através do número: 231937000 ou pelo e-mail: atividades@fmb.pt .